15 de abril de 2012

"Hoje os ventos do destino..."

Semanas como ventos que viram as páginas da vida e levam pra longe aquilo que nunca gostaríamos de perder, sejam dias, pessoas, meses ou anos...O importante é o que fica depois do vendaval e o que se fortifica no futuro que se constrói hoje!

8 de abril de 2012

Melhor que a ausência passada.

"Buenas e me espalho...nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!""

Nada como uma velha citação gaúcha para voltar a aparecer por aqui, de fato não me agrada nada o afastamento e principalmente a frequência quase que mensal das postagens, mas o tempo (cuja percepção é relativa) para mim anda cruzando cada minuto a 200 Km/h. Talvez eu esteja diferente ou perceba este não apenas voltado para o aqui, agora e ao âmbito local; talvez seja uma fase que todos um dia têm de passar; talvez o que eu esteja escrevendo seja irrelevante, como também possa fazer toda a diferença ao leitor que assim como eu procura uma resposta ao quem dizem ser inquestionável: senhor tempo, como andas?
Poderia descrevê-lo a partir da aparição alaranjada das manhãs e finais de tarde em que posso melhor observá-lo, enquanto cruzo cidades contíguas, bem como da temperatura que se faz presente ou das folhas que agora surgem em meu caminho anunciando o Outono, que tem consigo a queda destas e das máscaras que muitos fazem uso para esconder sua verdadeira face e expressão de suas ideias.
Com o primeiro mês completo da faculdade, muitas descobertas e aprendizados incidem em mim a perseverança como próprio crescimento pessoal. Passo a ver as questões não mais com os olhos de uma adolescente ou de uma inocente, procuro agora os interesses que movem as resoluções e não me apavora mais que até o que parece bom / "louvável" tenha um lado econômico ou militar por tás destas "benevolências". Sem absurdos, aqueles que permanecem lendo este blog sabem seu princípio básico, deste modo trago para a discussão o fato de que todas as construções têm, além do cálculo do material necessário, o número de vidas que podem ser perdidas até a conclusão destas- sim, se duvidas leia O caso dos exploradores de cavernas, de Lon Fuller, fonte pela qual obtive esta informação.  
Ao escrever a palavra vida faço algumas reflexões que advêm de meu atual cotidiano, por exemplo, quando saio de casa pela manhã penso em minha família e nas pessoas especiais que não tenho mais tão próximas, não digo que faço uma prece, mas um pedido diário de que se precisarem de mim que eu saiba como ajudar e onde possa encontrar o que lhes é necessário. Distância que parece pequena quando medida em quilômetros, mas que é enorme quando traçada pelo coração.
Percebi que difícil mesmo não é a prova do vestibular, mas sair da "zona de conforto" disponibilizada por estas pessoas e enfrentar cada dia um novo obstáculo, um pouco mais só, mas não menos de forma aguerrida que sempre fora minha característica. O mundo do temido desconhecido, acreditem se o  temerem e não o desbravarem não poderão dizer que vivenciaram todas as experiências que estavam previstas sob a forma de desafios. Desistências ocorrem porque nem todos estão preparados a abrir mão do que lhes é satisfatório ou por não se sentirem preparados, mas como podem aprimorar o que lhes é incompleto se não se arriscam, ora se lhes foi proporcionado fora porque estava na hora de imprimir a segurança da zona que é a base sob a qual o próprio crescimento fora forte!     
Abrindo espaço às suas próprias conclusões, espero que saibam que independente da frequência das postagens, o retorno sempre será acompanhado de conteúdo que me pareça útil a um bem maior futuro do que o prejuízo da ausência passada.