25 de dezembro de 2013

É Natal...

E essa vontade de chorar?
Coração pequeno porque sente falta daqueles finais de ano,
Família reunida, louças todas sendo usadas,
Presentes que transformavam aquela pequena árvore em um pinheiro mágico!
E aquela meia-noite?
Fogos de artifício, tradição, luz a iluminar nossos sonhos,
Espantar os males com o som de 12 x 3 tiros, sem esquecer dos coloridos!.
Talvez o meu pedido ao Bom Velhinho seja apenas um, para todo ano que passa:
Será que um dia poderemos nos reencontrar, um novo momento, melhor do que tudo o que já vivemos?
Se esqueceres meu pedido, Seu Noel, não te preocupes!
Mesmo de longe eu mando meu abraço apertado e renovo as esperanças, não tem problema!
Feliz Natal, longe ou perto, presente ou nem tanto,
Fazes parte do que vivi e aprendi a celebrar nesta data!

22 de dezembro de 2013

"A volta dos que não foram."

Não, não é um spam ou algo do estilo! Sim, estou voltando a escrever por aqui depois de um período longo e repleto de atividades. Nos últimos meses, fui arrebatada pela faculdade e pela sede de conhecimento. Como havia registrado, há 2 anos eu ingressei na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e estou cursando Relações Internacionais. Também, como já era esperado, a vida universitária a quem almeja fazer e ser a diferença, não apenas estar ali como outro aluno, teve e tem me feito assumir compromissos que muitas vezes perpassam as poucas horas de sono.
NÃO me incomoda dormir pouco enquanto faço o que gosto, incomoda-me quando vejo que isso se torna num verdadeiro "coitadismo". Eu tenho certeza que dormir pouco não vai me ajudar a consolidar o conhecimento que tenho buscado, mas não sei deixar o que iniciei pela metade, então muitas vezes não durmo e fico feliz com o resultado positivo ao final do trabalho. O "coitadismo" a que me refiro parte de alguns colegas que com seus "mimimi's" diários apenas atrapalham àqueles que, como eu, estão motivados e aceitam o desafio com força e firmeza para seguir em frente.
O que se pode fazer nessa situação? De tantas e tantas vezes que compartilhei da experiência que esta fase tem me trazido, pude fazer do "mimimi" ironia, renovei doses inacreditáveis de paciência e busquei fazer um nó novo nesta corda que se arrebentava e puxava todos para o precipício da depressão.
A vida não é fácil, ninguém disse que seria, do "coitadismo e mimimi's" estamos todos, literalmente, de saco cheio! Saber sorrir e enfrentar a dificuldade sem torná-la um pesadelo, torna o "'problema" um desafio com chances de ser resolvido mais rapidamente. Tudo bem, a vida não é fácil, mas por que não levá-la com menos sobrecargas e pressão? OK, Pode não ser fácil e quem foi que disse que é proibido torná-la mais leve?
Depois de um tempo, eu reli grande parte do que já escrevi neste espaço. Entre erros e acertos, percebi que pontuei muito o quão egoístas as pessoas ainda são, apontei muito o que vemos e não comentamos sobre a "sociedade" a que integramos, falei com subjetividade o que sinto, rimei, sorri e chorei, mas escrevi e tornei este um material que está disponível a quem doar 5 minutos de reflexão. 
A pergunta que me acompanha, senhor tempo, como andas? Eu estou voltando a escrever, mas essa é uma das voltas gaudérias: "a volta dos que não foram!". Não fui embora, da mesma forma que não escrevi como gostaria de tê-lo feito. Se andas rápido ou vagaroso demais, senhor tempo, saibas que se retorno é porque ao deixá-lo passar vi que ainda tenho muito o que enfrentar para viver tudo como um último desafio ao qual não quero entregar um vazio neste espaço.