" Eu faço versos como quem choraDe desalento... de desencanto...Fecha o meu livro, se por agoraNão tem motivo nenhum de pranto.Meu verso é sangue. Volúpia ardente...Tristeza esparsa...remorso vão...Dói-me nas veias. Amargo e quente,Cai, gota a gota, do coração.E nestes versos de angústia roucaAssim dos lábios a vida corre,Deixando um acre sabor na boca.- Eu faço versos como quem morre! "
* Como é bom encontrarmos uma anotação antiga, que remete muito do que foi vivenciado e não apaga as marcas que motivaram mudanças tão necessárias a construção de minha personalidade e de tantos outros que nestes versos se inspiraram algum dia.
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