19 de setembro de 2011

Armadilha do coração...

Desculpa...era tudo o que ela gostaria de ouvir, ou melhor, compreender. Mas de nada valem as desculpas se nelas não há real arrependimento e principalmente um motivo específico. Era um Setembro diferente de todos os outros de sua vida, era o mês antecedente ao momento em que definiria os rumos desta para os próximos 365 dias.
Vamos aos fatos: eis que de repente passa a ser acompanhada por um novo amigo em seu caminho diário a escola. Também surge um amor inexplicável por este, que na opinião da garota não era nada mais do que uma confusão de sentimentos, causados pela influência de outros amigos que tiveram a ousadia de interpretar seus sorrisos como sinal de resposta àquele sentimento que despertava no seu companheiro de estrada. O pior é que a cada dia que se passava, os amigos tornavam a insistir que o garoto, por oras tímido, deveria arriscar-se (sem medir as consequências, caso existissem).
A garota estava numa missão difícil, não poderia dizer Não ao pedido, que mais cedo ou mais tarde arrebataria seu coração por segundos de hesitação, com medo de perder seu amigo e também não poderia dizer Sim, já que não sentia igual totalidade dos sentimentos pelo rapaz e principalmente porque teria consciência de estar envolvida numa farsa influenciada por outros.
Ela que detesta farsas, detesta desapontar e inevitavelmente magoar o coração daqueles por quem nutre afeto e infelizmente o confundem como paixão, não sabe o que fazer e ignora as indiretas maliciosas daqueles que gozam de tal situação como outra qualquer e esquecem que mágoas ao coração não se encaixam ao termo qualquer, esquecem que ambos estudam na mesma sala e após a negativa vivenciarão momentos de agonia por sentirem-se feridos à vontade alheia de meter-se neste campo que deveria ser tratado como indispensável a alma. 
Restava apenas a espera desta situação, o que fará ou não, somente na hora saberá...Entretanto também  se manifestava a intenção de ensinar aos jovens que não há brincadeiras cabíveis ao mecanismo que lhes assegura o ritmo da vida e que estes não se esqueçam de pedir-lhes desculpas. No final, façam-na compreender o porquê que tornaram a brincadeira numa verdadeira armadilha, que tem como presa, uma amizade que sofrerá mudanças indesejadas. 

* Anotação mental n° 13: As pessoas que mais aconselham, são as que menos sabem da vida!"  Peça: 9 Mentiras sobre a Verdade.  



   

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