13 de setembro de 2011

Pelo conforto da Lua Cheia...

Acabo de abrir a janela...
E lá em cima, radiante e louvável...
Está a Lua Cheia, ou melhor, o holofote da melancolia
que há anos proporcionara rituais dos mais diversos entre os povos,
e mantém infalível frequência.

Ela que também há tanto tempo não era observada...
Traça no céu diferentes picos de luz,
cuja única corrente que lhes é possibilitada
é o olhar de simples mortais a procura do conforto de seu manto...
ao pranto reprimido...

Ainda se estabelece a busca pelos acompanhantes desta,
planetas e estrelas, onde estão?
A ausência manifestada pela incapacidade do alcance da visão,
frustra, mas não coíbe a insistência para encontrá-los...
Eles estão lá, mas onde???!!!
Ou estariam aqui traçando rumos, guiando passos imperceptíveis?!

Na verdade estes nunca deixaram o céu quanto a terra,
nós que nos desacostumamos a cultivar sua presença!
Entretanto nas horas cálidas e frias recorremos ao conjunto estelar,
porque apesar do silêncio, basta a luz para incindir em nosso coração
a transparência almejada, tanto de sentimentos quanto palavras...
já que pela voz oriunda do peito transparece a alma...
sem o medo de seguir uma ordem ou norma.
Na desordem é que se revela o entrelaço da vida,
que frouxo leva a dúvida e solto a inevitável morte!






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